Um incêndio em um apartamento em Guarujá, litoral de São Paulo, resultou na morte de uma bebê de 11 meses e deixou um menino de dois anos internado em estado estável na UTI pediátrica. O incidente ocorreu no dia 14 de julho, quando a adolescente de 14 anos, responsável pelo incêndio, foi apreendida pela polícia. A menina alegou que não queria mais cuidar dos irmãos e, após ser agredida pela mãe, decidiu atear fogo no imóvel.
A investigação da Polícia Civil concluiu que a adolescente agiu sozinha, sem qualquer ajuda, e registrou o caso como homicídio e tentativa de homicídio. Em depoimento, a jovem afirmou que pesquisou na internet sobre explosões de botijões de gás, o que reforçou a gravidade do ato. O delegado Glaucus Vinicius Silva descreveu a situação como "aterrorizante" e destacou a frieza da adolescente ao relatar os fatos.
A Prefeitura de Guarujá expressou pesar pela tragédia e afirmou que está monitorando a situação das famílias afetadas. O Ministério Público agora avaliará as medidas a serem tomadas em relação à adolescente, que poderá enfrentar medidas socioeducativas, dependendo da decisão judicial. O caso levanta questões sobre a responsabilidade familiar e a proteção de crianças em situações vulneráveis.