Os mercados financeiros reagiram positivamente nesta quarta-feira (23) ao fechamento de um acordo comercial entre os Estados Unidos e o Japão, além de um possível acordo com a União Europeia (UE). O dólar comercial encerrou o dia cotado a R$ 5,522, uma queda de R$ 0,045, ou 0,8%, marcando o menor nível desde o início do mês. A moeda norte-americana apresentou oscilações durante a manhã, mas recuou após declarações de diplomatas da UE sobre a proximidade de um acordo que poderia resultar em tarifas de 15% sobre produtos europeus nos EUA.
No mercado de ações, o índice Ibovespa da B3 fechou em alta de 0,99%, alcançando 135.368 pontos. A valorização foi impulsionada principalmente por ações de bancos, petroleiras e empresas do setor de consumo. A expectativa em torno dos acordos comerciais e o fortalecimento do mercado de commodities, especialmente após o anúncio de uma nova hidrelétrica na China, contribuíram para o otimismo entre os investidores.
Embora o porta-voz da Casa Branca, Kush Desai, tenha classificado como "especulação" as notícias sobre o acordo com a UE, os efeitos já eram visíveis nos mercados antes do fechamento. O dólar, que subiu 1,62% em julho, acumula uma queda de 10,65% em 2025, refletindo a confiança dos investidores em um cenário de maior estabilidade comercial.