As ações do Banco do Brasil (BBAS3) atravessam um período crítico, com perdas acentuadas desde o pico histórico de maio deste ano. O ativo acumula três meses consecutivos de desvalorização, atingindo recentemente a mínima de R$ 19,86, o que evidencia a fraqueza da força compradora no mercado. No último pregão, a ação apresentou uma leve alta de 0,05%, fechando a R$ 19,95, mas ainda sem sinais de recuperação consistente.
Atualmente, as ações estão cotadas abaixo das médias móveis de curto prazo, indicando que os vendedores dominam o cenário. Para que haja uma reversão no curto prazo, o papel precisará superar resistências em R$ 20,22, R$ 21,02 e R$ 22,54. Caso essa recuperação se concretize, a média de 200 períodos, situada em R$ 24,88, se torna o próximo alvo. Por outro lado, a perda do suporte em R$ 19,86 pode intensificar as quedas, com projeções que incluem faixas de R$ 17,35 e R$ 16,00.
No gráfico semanal, a situação permanece desafiadora, com uma retração significativa desde o topo histórico de R$ 29,57. A desvalorização acumulada em 2025 já chega a 14,42%. A média de 200 períodos, localizada em R$ 19,77, é um ponto técnico crucial, e um rompimento dessa região pode acelerar o movimento vendedor, levando os preços a níveis ainda mais baixos. Para uma reversão da tendência negativa, o ativo precisaria se firmar acima das médias móveis de curto prazo, com o primeiro obstáculo na faixa de R$ 21,00 a R$ 22,54.