As ações do Banco do Brasil (BBAS3) continuam a apresentar uma tendência de baixa, acumulando perdas significativas desde maio, quando atingiram seu pico histórico de R$ 29,57. Até o momento, o ativo já recuou 5,63% em 2025 e, caso finalize julho com uma queda de 0,41%, marcará o terceiro mês consecutivo de desvalorização. Essa situação reflete um enfraquecimento do apetite por risco entre os investidores.
No cenário técnico, as ações operam abaixo das principais médias móveis, indicando um viés vendedor. Após atingir a mínima do ano em R$ 21,00, o ativo começou a mostrar sinais de recuperação, mas a estrutura gráfica permanece frágil. A superação de resistências nas próximas sessões é crucial para que a recuperação se consolide, enquanto a perda do suporte atual pode resultar em quedas mais acentuadas.
Atualmente, as ações estão cotadas a R$ 22,00, com um leve recuo de 0,27% na última sessão. Para que a recuperação ganhe força, é necessário que o ativo supere a faixa de R$ 22,54 a R$ 22,89, abrindo espaço para novos alvos. No entanto, a tendência principal continua negativa, e a perda do suporte em R$ 21,00 pode intensificar o movimento de baixa, com novos suportes em R$ 19,91 e R$ 18,72.
A análise semanal reforça o viés negativo, com a ação permanecendo abaixo das médias móveis de 9 e 21 períodos. A perda do suporte em R$ 21,00 pode ser um gatilho para novas quedas, enquanto a recuperação depende da superação da resistência em R$ 22,94, que poderia abrir caminho para um novo ciclo de alta.