As ações da Puma, marca alemã de roupas esportivas, despencaram 16% nesta sexta-feira, 20 de outubro, após a empresa anunciar que espera um prejuízo anual devido à queda nas vendas e ao impacto das tarifas dos EUA em seus lucros. O presidente-executivo Arthur Hoeld, que assumiu o cargo em 1º de julho, reconheceu a necessidade de uma reavaliação estratégica para reverter a situação.
Em uma teleconferência com jornalistas, Hoeld, ex-chefe de vendas da Adidas, afirmou que 2025 será um ano de reinicialização para a Puma, enquanto 2026 será um período de transição. Ele destacou que a empresa possui um grande potencial, mas que é necessário redefinir sua identidade e estratégia para se destacar em um mercado cada vez mais competitivo.
Analistas, como Piral Dadhania do RBC, apontam que a Puma enfrenta uma crise de identidade em um setor dominado por gigantes como a Nike, que está se recuperando após um período de dificuldades. Hoeld prometeu apresentar um novo plano de crescimento e melhorias na distribuição até o final de outubro, buscando revitalizar a marca e atrair novamente os consumidores.