A diferença de preços entre produtos e serviços é explicada pela Escola Austríaca de Economia, que defende que o valor é subjetivo e depende das preferências individuais dos consumidores. O preço, portanto, é uma representação monetária desse valor, moldado pela interação entre oferta e demanda. Um exemplo prático é a percepção de um copo d'água, que varia drasticamente entre alguém em um deserto e outro próximo a uma fonte.
No ambiente de trabalho, essa subjetividade se reflete na valorização dos colaboradores. Um caso ilustrativo é o de Manuel e Tião, que desempenham a mesma função em um empório, mas recebem salários diferentes. Após uma análise de desempenho, o chefe José conclui que Tião é mais valorizado por sua proatividade e capacidade de resolver problemas, características que geram mais valor para a empresa.
A liderança enfrenta o desafio de garantir que toda a equipe produza com qualidade e eficiência, o que exige um acompanhamento constante e desenvolvimento de habilidades. Em um mercado interdependente, a eficiência não deve ser uma exigência apenas interna, mas também de fornecedores e parceiros, já que a falta de concorrência pode levar à acomodação e queda na qualidade dos serviços.
Assim, o valor é gerado por aqueles que fazem as coisas acontecerem, e sociedades que reconhecem e incentivam a proatividade tendem a prosperar. A valorização do desempenho individual é essencial para o avanço das empresas e, consequentemente, da economia como um todo.