A semana de 26 a 31 de maio no Acre foi marcada por casos de violência extrema e mobilizações sociais. Em Cruzeiro do Sul, dois homens foram encontrados mortos com sinais de tortura, incluindo a remoção dos corações, em um crime atribuído a uma facção local. A polícia investiga pelo menos seis suspeitos, tendo apreendido dois menores e preso um homem. Enquanto isso, servidores da Educação em Rio Branco continuaram em greve, realizando protestos em frente à Câmara de Vereadores e à prefeitura, reivindicando melhorias trabalhistas.
Outros incidentes chamaram atenção, como a morte de uma detenta em uma cela no presídio da capital e um incêndio que causou prejuízos de R$ 1 milhão no interior do estado. Na área da saúde, o aumento de casos de síndromes respiratórias levou à ampliação de leitos em um hospital infantil. Além disso, uma audiência pública sobre a mudança do Centro POP degenerou em discussões acaloradas entre autoridades e representantes comunitários, evidenciando tensões sociais.
A semana também teve momentos de debate público, como uma roda de conversa sobre direitos trabalhistas e um torneio de pesca esportiva que reuniu centenas de participantes. No entanto, questões como o analfabetismo entre pessoas com deficiência, que atinge índices preocupantes na região Norte, e a polêmica envolvendo um laudo de acidente de trânsito mostraram desafios persistentes. O período encerrou com a decisão judicial de não levar a júri o marido de uma cantora local acusado de feminicídio, gerando reações divididas.