Um vereador de São Paulo teve o mandato cassado pela Justiça Eleitoral na última sexta-feira, mas continuará no cargo e recebendo salário até que todos os recursos sejam julgados em segunda instância. O parlamentar afirmou, em vídeo e nota oficial, que respeita a decisão, mas discorda e recorrerá ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SP), alegando não ter cometido ilegalidades.
A cassação, decidida em primeira instância, ocorreu devido ao uso indevido de meios de comunicação social, relacionado ao compartilhamento de um laudo médico falso durante o período eleitoral. O TRE-SP analisará o recurso da defesa, que busca reverter a decisão, incluindo a inelegibilidade por oito anos a partir das eleições de 2024.
O vereador defendeu-se nas redes sociais, argumentando que a punição foi desproporcional, já que o conteúdo compartilhado não era de sua autoria e ficou disponível por pouco tempo. Ele também destacou projetos de lei de sua autoria, como a proibição da linguagem neutra em escolas e a presidência de uma CPI voltada a coibir eventos musicais na capital paulista.