O Vaticano baniu a venda de cigarros em seu território sob o pontificado do Papa Francisco, medida que ganhou novo destaque após uma cena do filme ‘Conclave’ (2025), onde cardeais aparecem fumando durante a espera pela eleição papal. A produção, que retrata ficticiamente a sucessão de Francisco, reacendeu o debate sobre se papas podem fumar, levantando questões sobre tradições e regras na Santa Sé.
Embora não exista proibição formal na doutrina católica sobre o ato de fumar por parte de clérigos, a medida adotada por Francisco em 2020 visou promover a saúde e alinhar-se às políticas antitabagistas globais. A cena do filme, portanto, reflete uma prática historicamente tolerada, mas que atualmente enfrenta restrições institucionais no menor Estado do mundo.
Especialistas em direito canônico explicam que, apesar da proibição de venda, o consumo de tabaco por membros da Igreja não constitui violação de normas religiosas. A decisão do Vaticano foi interpretada como simbólica, reforçando o discurso de cuidado com a vida pregado pelo atual pontífice. O debate ganhou proporções inesperadas após o lançamento do filme, que retrata de forma ficcional os bastidores de um conclave.