Um ano após as enchentes que devastaram o Rio Grande do Sul, cerca de 400 pessoas continuam abrigadas em unidades temporárias, aguardando realocação para moradias definitivas ou temporárias em Canoas e Porto Alegre. O governo federal assumiu o compromisso de fornecer soluções habitacionais por meio de programas de compra ou construção de residências.
Entre os afetados está a empregada doméstica Karina Alessandra Paim, beneficiária do programa ‘Compra Assistida’, mas que enfrenta entraves burocráticos para concluir a aquisição de seu apartamento. ‘Precisamos agendar a assinatura dos documentos, mas é um processo demorado’, relatou. Muitas famílias compartilham da mesma frustração com a lentidão dos trâmites.
Autoridades locais afirmam que trabalham para acelerar os processos, mas reconhecem a complexidade da situação. Além da burocracia, fatores como a disponibilidade de imóveis e a reconstrução de áreas atingidas dificultam o reassentamento definitivo. Enquanto isso, organizações não governamentais continuam prestando apoio emergencial aos desabrigados.