A Ucrânia realizou um ataque surpresa contra bases aéreas russas utilizando drones escondidos em contêineres transportados por caminhões. A operação, chamada “Teia de Aranha”, durou um ano e meio e resultou na destruição de mais de 40 aviões militares russos, incluindo bombardeiros com capacidade nuclear. Imagens de satélite confirmaram os danos em bases como a de Belaya, evidenciando a eficácia da estratégia ucraniana, que pegou as autoridades russas de surpresa.
O método envolveu drones de baixo custo, escondidos em contêineres com explosivos, que foram levados até as proximidades das bases antes de serem acionados remotamente. A Rússia classificou o ataque como um “ato terrorista”, enquanto o governo ucraniano destacou a operação como uma das mais bem-sucedidas da guerra. Autoridades afirmaram que os Estados Unidos não foram informados previamente sobre a ação, levantando questionamentos sobre o possível envolvimento de serviços de inteligência estrangeiros.
A distância das bases atingidas — algumas a mais de 4.000 km da Ucrânia — surpreendeu especialistas, já que supera o alcance convencional de drones ucranianos. Segundo análises, os ataques causaram prejuízos bilionários e afetaram cerca de um terço da frota estratégica russa. A operação demonstrou a capacidade da Ucrânia de realizar ações complexas em território inimigo, mesmo sem aviso prévio a aliados como os EUA.