Um ataque realizado pela Ucrânia no último domingo (1º) atingiu bases aéreas russas que abrigam bombardeiros estratégicos, causando danos significativos. A operação, considerada audaciosa, expôs falhas nos sistemas de vigilância e inteligência da Rússia, gerando comparações com eventos históricos como o ataque a Pearl Harbor. Especialistas sugerem que o episódio pode levar a mudanças na liderança militar russa e a possíveis retaliações.
Do ponto de vista tático, o ataque destacou a eficácia de drones pequenos e de baixo custo, que conseguiram danificar aviões de alto valor. A ação foi planejada com precisão, utilizando veículos adaptados para transportar os dispositivos até locais distantes dentro do território russo, incluindo bases no Ártico e na Sibéria. A ausência de hangares reforçados nessas localidades, consideradas seguras por sua distância, agravou os danos.
Estrategicamente, o impacto ainda está sendo avaliado, mas estimativas indicam que até 20% da frota de bombardeiros de longo alcance pode ter sido afetada. Essas aeronaves são essenciais para os ataques russos à Ucrânia, incluindo o lançamento de mísseis de cruzeiro. Além disso, há relatos não confirmados sobre a destruição de um avião-radar, peça-chave na coordenação de operações aéreas. As perdas representam um revés significativo para as forças russas.