Em uma operação audaciosa que remete a cenas de filmes de ação, a Ucrânia realizou um ataque surpresa contra bases aéreas russas localizadas a mais de 4.000 km do front de guerra. Batizada de “Teia de Aranha”, a ação destruiu mais de 40 bombardeiros em regiões distantes como Irkutsk, Murmansk e outras áreas estratégicas. Os drones foram transportados escondidos em contêineres de madeira e metal, sendo posicionados próximos aos alvos antes de serem acionados remotamente.
O método utilizado chamou atenção pela complexidade: os drones, equipados com explosivos, foram camuflados entre painéis no teto dos contêineres e liberados por um mecanismo automático. A Rússia afirmou ter repelido ataques em outras regiões, como Amur e Ivanovo, mas confirmou danos significativos em aeronaves de longo alcance, incluindo modelos Tu-95 e A-50, essenciais para suas operações militares. A substituição dessas aeronaves pode ser um desafio, diferentemente de mísseis, que são mais facilmente repostos.
A operação, que levou um ano e meio para ser planejada, contou com supervisão de autoridades locais e demonstrou a capacidade ucraniana de atingir alvos profundos no território adversário. O ataque reforça a escalada de táticas inovadoras no conflito, marcado por ações cada vez mais ousadas de ambos os lados. As informações foram divulgadas com cautela, evitando detalhes sensíveis que poderiam comprometer operações futuras ou expor indivíduos envolvidos.