A Ucrânia realizou uma operação militar neste domingo (1º) que resultou na destruição de 41 aeronaves russas, incluindo bombardeiros de longo alcance e aviões de comando, causando perdas estimadas em mais de US$ 7 bilhões. A ação, chamada de “Teia de Aranha”, atingiu quatro bases aéreas distantes da linha de frente, utilizando drones camuflados em caminhões. Entre os modelos atingidos estão os estratégicos Tupolev Tu-95 e Tu-22M, além das aeronaves A-50, essenciais para a coordenação de defesa aérea e lançamento de mísseis.
A inteligência ucraniana afirmou que 34% da frota de bombardeiros estratégicos da Rússia foi danificada ou destruída, com vídeos mostrando aeronaves em chamas em bases como Irkutsk e Murmansk. Analistas destacam que a reposição dessas aeronaves é complexa e demorada, exigindo anos de produção e investimentos elevados. O ataque, portanto, representa um impacto logístico significativo, enfraquecendo a capacidade de dissuasão e projeção de força russa no cenário global.
A operação evidenciou a eficácia de táticas assimétricas e tecnologias acessíveis, como drones adaptados, contra alvos de alto valor estratégico. Embora não altere diretamente o controle territorial no conflito, a ação pode comprometer futuras ofensivas aéreas russas e expõe vulnerabilidades em sua estrutura militar. Especialistas ressaltam que o prejuízo simbólico e material é um marco na guerra, destacando a capacidade ucraniana de atingir alvos críticos mesmo em regiões profundas do território adversário.