A Ucrânia realizou seu maior ataque de longo alcance desde o início da guerra contra a Rússia, atingindo 40 aviões militares em quatro bases aéreas russas. A operação, batizada de “Teia de Aranha”, envolveu 117 drones contrabandeados para o território inimigo ao longo de 18 meses, segundo fontes do serviço de segurança ucraniano. A Rússia classificou o ataque como um “ato terrorista”, enquanto a Ucrânia afirmou ter causado danos significativos, incluindo a destruição parcial de bombardeiros estratégicos.
Analistas destacam que, além dos prejuízos materiais, a operação envia uma mensagem clara: a Ucrânia não se considera derrotada, mesmo diante do avanço russo no leste do país. O ataque foi comparado a outros sucessos militares ucranianos, como o naufrágio do navio Moskva e o bombardeio da Ponte Kerch. Especialistas ressaltam que a perda de aeronaves como o Tu-160, que não está mais em produção, pode ter um impacto duradouro na capacidade militar russa.
O governo ucraniano também busca combater a percepção entre alguns aliados ocidentais de que o país estaria em desvantagem irreversível. Funcionários em Kiev expressaram frustração com a ideia de que a Ucrânia deveria aceitar negociações de rendição. Com as conversas de paz retomadas em Istambul, a mensagem é clara: a Ucrânia ainda tem recursos e determinação para continuar resistindo.