A morte de Juliana Marins, uma turista brasileira que sofreu uma queda fatal enquanto fazia trilha no Monte Rinjani na Indonésia, levou o Itamaraty a reconsiderar as orientações para turistas de aventura. O incidente ocorreu quatro dias antes de seu corpo ser encontrado, a aproximadamente 600 metros abaixo do caminho que percorria. A tragédia aconteceu na última semana e desde então, a embaixada brasileira na Indonésia mobilizou três funcionários para prestar assistência à família da vítima, que viajou para lá. Este doloroso evento sinaliza um possível ponto de inflexão nas políticas de segurança para os turistas brasileiros no exterior.
A complexidade do terreno e as condições climáticas adversas desafiaram as equipes de resgate locais, que enfrentaram dificuldades para alcançar Juliana a tempo. Segundo relatos da família, os resgatistas não conseguiram nem fornecer suprimentos básicos como água e comida devido à insuficiência de equipamentos adequados. Este incidente levantou questionamentos sobre a preparação e a adequação das equipes de resgate em situações extremas, assim como sobre a responsabilidade das autoridades locais e internacionais em tais circunstâncias. A resposta lenta e as limitações técnicas evidenciaram a necessidade de revisão das normas de segurança e suporte em atividades de alto risco fora do país.
O Itamaraty, em resposta ao trágico evento, está revisando suas diretrizes para melhorar a segurança dos turistas brasileiros em aventuras internacionais. Esta revisão poderá incluir recomendações mais estritas sobre a verificação das condições locais e a qualificação das equipes de resgate antes de aventuras em terrenos desafiadores como o de montanhas e vulcões. Este caso trágico não só reforça a importância de uma preparação cuidadosa para essas atividades, mas também destaca a necessidade de uma resposta internacional coordenada e eficiente em situações de emergência. Afinal, a segurança dos turistas deve ser uma prioridade tanto para os países de origem quanto para os destinos turísticos.