O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está diante de uma escolha crucial no conflito entre Israel e Irã: intervir militarmente para destruir a instalação nuclear de Fordo ou buscar uma solução diplomática. A decisão pode levar os EUA a uma guerra direta no Oriente Médio, contrariando promessas de campanha de Trump. Autoridades iranianas alertam que a participação americana em um ataque encerraria qualquer chance de acordo nuclear, mesmo com o presidente afirmando ainda buscar negociações.
Enquanto Trump encurtou sua participação na cúpula do G7 devido à crise, sinais contraditórios emergem: de um lado, ele incentivou enviados a buscarem diálogo com o Irã; de outro, publicou mensagens nas redes sociais pedindo a evacuação de Teerã. Especialistas destacam que a destruição de Fordo exigiria o uso da bomba GBU-57, lançada por bombardeiros B-2 americanos, única arma capaz de atingir alvos subterrâneos profundos.
O conflito expõe divisões internas nos EUA, com republicanos divididos entre intervencionistas e anti-intervencionistas. Enquanto figuras como o senador Lindsey Graham defendem ação militar, vozes como Tucker Carlson argumentam contra o envolvimento americano. No Pentágono, há preocupações sobre desviar recursos da contenção da China. A decisão de Trump pode definir não apenas o futuro do programa nuclear iraniano, mas também o papel dos EUA em conflitos regionais.