A mudança de alimentação para cães e gatos deve ser feita de forma gradual para evitar problemas gastrointestinais, como vômitos, diarreia e recusa ao novo alimento. Segundo a médica-veterinária Mayara Andrade, da Guabi Natural (BRF Pet), a transição deve ocorrer ao longo de 5 a 7 dias, misturando o novo alimento ao antigo em proporções crescentes. Casos de sensibilidade intestinal ou doenças pré-existentes podem exigir até 30 dias de adaptação, sempre com acompanhamento profissional.
A transição é necessária não apenas ao trocar marcas, mas também ao mudar para alimentos específicos de diferentes fases da vida do animal, como de filhote para adulto ou sênior. Alterações abruptas na dieta podem desequilibrar a microbiota intestinal, prejudicando a digestão e a absorção de nutrientes. Filhotes e idosos requerem atenção especial, pois são mais suscetíveis a desidratação e outros problemas de saúde.
Durante o processo, é importante observar o comportamento do pet, incluindo apetite, fezes e sinais como falta de energia ou coceiras. Mayara Andrade reforça a importância do acompanhamento veterinário, já que cada animal tem necessidades individuais. ‘O veterinário conhece o histórico do animal e pode indicar o melhor caminho para a troca de alimento’, conclui a especialista.