O Tribunal de Contas do Estado de Goiás (TCE-GO) aprovou, por unanimidade, na última segunda-feira (23), o Parecer Prévio das contas do Governo de Goiás relativas ao exercício de 2024. A decisão, relatada pelo conselheiro Edson Ferrari, analisou aspectos essenciais como gestão orçamentária, cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal e vinculações constitucionais em áreas prioritárias, como saúde e educação. O estado encerrou o ano com um superávit orçamentário de R$ 2,52 bilhões, resultado primário de R$ 2,20 bilhões e um resultado nominal superavitário de R$ 1,05 bilhão. Além disso, a arrecadação estadual cresceu 10,44%, atingindo R$ 46,37 bilhões, sinalizando avanços significativos na condução econômica. A aprovação unânime reforça o reconhecimento do equilíbrio financeiro e da eficiência fiscal alcançados pelo governo goiano, segundo autoridades locais.
De acordo com Francisco Sérvulo Freire Nogueira, secretário de Estado da Economia, o desempenho positivo reflete um esforço consistente em sustentabilidade fiscal, controle de gastos e transparência administrativa. A análise do TCE-GO destacou o cumprimento integral dos limites constitucionais em educação e saúde, áreas frequentemente sensíveis ao orçamento público, além de manter despesas de pessoal dentro dos parâmetros legais. Especialistas apontam que o resultado é ainda mais relevante em um momento de incertezas econômicas nacionais, onde estados enfrentam desafios com arrecadação e repasses federais. Ricardo Rezende, superintendente de Contabilidade da Secretaria de Economia, enfatizou que os números refletem uma política de gestão estratégica e comprometida, capaz de gerar superávits mesmo em cenários adversos. Esse desempenho pode servir de modelo para outras unidades federativas.
Olhando para o futuro, o estado de Goiás projeta novos avanços em eficiência fiscal e no aprimoramento da gestão pública. Com a aprovação das contas de 2024, o governo sinaliza que está preparado para ampliar investimentos em áreas estratégicas, como infraestrutura e programas sociais, sem comprometer o equilíbrio financeiro. Especialistas alertam, no entanto, que a manutenção dessa trajetória dependerá da continuidade de políticas responsáveis e de ajustes frente a possíveis oscilações econômicas externas. Para analistas, o caso de Goiás se insere em um contexto mais amplo de busca por eficiência nos estados brasileiros, onde a transparência e o controle fiscal se tornaram exigências crescentes. A sustentabilidade econômica, como demonstrado, não é apenas uma meta, mas uma necessidade para garantir o desenvolvimento regional e a confiança pública nos gestores.