A brasileira Juliana Marins, de 27 anos, foi encontrada morta na última terça-feira, 24, após um trágico acidente durante uma trilha no Mount Rinjani, na Indonésia. Juliana, que residia em Niterói, no Rio de Janeiro, caiu de um penhasco enquanto tentava alcançar o cume do vulcão na madrugada de sábado, 21, horário local, e ficou quase quatro dias aguardando resgate. A família anunciou a triste notícia nas redes sociais, e o caso levanta questões sobre a segurança de trilhas famosas, mas perigosas, em regiões remotas do mundo, especialmente para turistas que buscam aventuras.
A trilha do Mount Rinjani é reconhecida por sua beleza cênica, mas também é marcada por uma série de incidentes fatais ao longo dos anos, o que levanta preocupações sobre a preparação e segurança dos visitantes. Segundo especialistas em turismo de aventura, a combinação de terreno acidentado e condições climáticas adversas pode aumentar significativamente o risco de acidentes. Em 2020, por exemplo, o governo indonésio registrou um aumento no número de incidentes relacionados ao turismo de aventura, o que levou a um debate sobre a necessidade de regulamentação mais rigorosa. Juliana, que tinha um histórico profissional promissor em publicidade e já trabalhou para canais de renome, é lembrada como uma amante da natureza e das aventuras ao ar livre, o que torna sua perda ainda mais dolorosa para amigos e familiares.
Este trágico incidente não apenas destaca os riscos associados ao turismo de aventura, mas também suscita uma reflexão sobre a responsabilidade dos operadores turísticos e a segurança dos visitantes em locais de difícil acesso. Especialistas alertam que, enquanto o turismo de aventura continua a crescer, é essencial que medidas sejam implementadas para garantir a segurança dos praticantes. À medida que as autoridades indonésias e operadores turísticos reavaliam protocolos, a história de Juliana serve como um lembrete sombrio dos perigos que podem estar escondidos atrás da beleza natural. O futuro do turismo em áreas como Lombok dependerá de um equilíbrio entre a exploração e a proteção dos viajantes, um dilema que merece atenção contínua da indústria e dos turistas.