Na noite de domingo (22), o músico Jackson Ferreira, popularmente conhecido como ‘Brigadeiro’, perdeu a vida em um trágico acidente na RJ-102, na altura de Jaconé, na divisa entre Saquarema e Maricá. O cantor, que voltava de um show, foi atingido frontalmente por um carro cujos ocupantes, segundo a Polícia Militar, não sofreram ferimentos. O impacto foi tão severo que Ferreira não resistiu e faleceu no local, com a tragédia levando à lentidão do trânsito na região. O enterro do artista ocorreu na segunda-feira (23), no Cemitério de Sampaio Correia, em Saquarema, deixando a comunidade local e os fãs em luto.
O acidente levanta questões sérias sobre a segurança nas estradas do estado, especialmente após a retirada de radares de velocidade, que tem sido apontada como um fator contribuinte para o aumento de acidentes. De acordo com o Departamento de Estradas de Rodagem do Rio de Janeiro (DER-RJ), um processo de licitação para a instalação de novos radares está em andamento, mas não há clareza sobre o cronograma para a implementação dessas medidas. Especialistas em segurança viária e autoridades locais expressam preocupação com a frequente ocorrência de acidentes e a necessidade urgente de medidas preventivas. A fatalidade de Ferreira, que tinha uma carreira promissora e era querido por muitos, destaca a vulnerabilidade dos motociclistas e a urgência em se abordar a questão da conscientização e regulamentação do trânsito.
O futuro da segurança viária na região agora se torna uma questão premente, especialmente com o aumento da circulação de veículos após a flexibilização das restrições pandêmicas. As autoridades precisam agir rapidamente para implementar soluções efetivas que previnam novas tragédias. A falta de radares e a insegurança nas estradas não afetam apenas os motoristas, mas toda a comunidade, que agora lamenta a perda de um artista talentoso. O caso de Jackson Ferreira serve como um lembrete doloroso da fragilidade da vida e da responsabilidade coletiva em garantir que as estradas sejam seguras para todos os usuários, gerando um debate necessário sobre como as políticas públicas podem e devem evoluir para evitar que tragédias semelhantes se repitam.