A polêmica sobre a possível alteração no uniforme da seleção brasileira revelou o forte vínculo emocional da torcida com a equipe nacional. A discussão surgiu após rumores de que o tradicional azul seria substituído pelo vermelho no uniforme reserva, uma mudança que remonta às decisões do dirigente Paulo Machado de Carvalho antes da final da Copa de 1958 na Suécia.
Na ocasião, como a Suécia também utilizava o amarelo como cor principal, foi realizado um sorteio que determinou a necessidade de o Brasil adotar seu uniforme reserva. A escolha histórica pelo azul, em detrimento do vermelho, consolidou-se como tradição e símbolo da identidade visual da seleção.
Especialistas em marketing esportivo destacam que, apesar do desempenho recente abaixo das expectativas, a seleção brasileira mantém seu valor afetivo para a população. A reação negativa à possível mudança demonstra a importância da preservação dos elementos tradicionais que compõem a memória coletiva do futebol nacional.