O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, afirmou em entrevista ao portal Jota nesta terça-feira que não há discussões no governo sobre suporte orçamentário adicional para o caso da fraude no INSS. A declaração foi feita em resposta a questionamentos sobre possíveis medidas financeiras para lidar com o escândalo que envolve o órgão previdenciário.
Ceron esclareceu que o tema não está sendo tratado no âmbito do Ministério da Fazenda ou da Junta de Execução Orçamentária (JEO). “Não há uma discussão envolvendo ainda o Tesouro, se há necessidade ou não de qualquer tipo de suporte orçamentário para além do que já existe”, declarou o secretário.
Segundo o representante do Tesouro, o foco atual está em etapas preliminares, como a recuperação dos valores desviados, identificação dos beneficiários prejudicados e início do processo de ressarcimento. Ceron enfatizou que nenhuma discussão sobre o assunto chegou formalmente ao Tesouro Nacional, indicando que o governo prioriza a apuração dos fatos antes de deliberar sobre medidas orçamentárias.