A recente tentativa do deputado estadual Lucas Bove, em São Paulo, de obter a prisão de sua ex-mulher, a professora e influencer Cíntia Chagas, levanta sérias questões sobre o uso das estruturas de poder para silenciar mulheres que denunciam agressões. O pedido de prisão, fundamentado em uma alegada desobediência a uma decisão judicial que proibia Cíntia de mencionar o nome do ex-marido, surge após a influenciadora compartilhar um vídeo onde aborda a vivência de mulheres que enfrentaram violência doméstica. Este episódio, que se desenrola em um contexto de crescente conscientização sobre os direitos das mulheres, revela um padrão alarmante de intimidação que pode inibir testemunhos e a liberdade de expressão. A gravidade da situação se intensifica ao considerar que Cíntia também se declarou vítima de agressões físicas, o que amplia as implicações sociais deste conflito.