A próxima década na indústria de alimentos será definida por ousadia e transparência, segundo análise da Forbes. Consumidores das gerações Z e Millennial exigem informações claras sobre origem, ingredientes e impactos ambientais, tornando rótulos limpos e rastreabilidade via QR codes essenciais. Além disso, reguladores estão pressionando por padrões mais rigorosos, como a proibição de aditivos tóxicos, o que abre oportunidades para marcas menores se adaptarem mais rapidamente do que as grandes corporações.
Outra tendência é a valorização do setor de hortifrúti, onde o posicionamento estratégico em refrigerados transmite frescor e credibilidade. Certificações de terceiros, como orgânicos ou não-OGM, continuam relevantes, mas os consumidores agora buscam selos que indiquem níveis de processamento e saudabilidade, além de histórias autênticas por trás das marcas. Em um mercado saturado, produtos que contam narrativas convincentes e conectam-se emocionalmente com o público ganham destaque.
Para empreendedores iniciantes, o momento é de apostar em transparência radical, adaptação a regulamentações e construção de marcas com propósito. A indústria está em transformação acelerada, e quem priorizar honestidade, inovação e conexão genuína com os consumidores estará à frente na próxima década. O futuro pertence aos que encaram esses desafios como oportunidades para criar alimentos alinhados com as demandas de saúde, sustentabilidade e autenticidade.