A temporada de furacões no Atlântico de 2025, que começa oficialmente em 1º de junho, deve registrar um número acima da média de tempestades, segundo previsões da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos EUA (NOAA). O período, que se estende até 30 de novembro, pode ter entre 13 e 19 tempestades nomeadas, com seis a 10 delas se transformando em furacões. Desse total, três a cinco podem atingir a categoria de grandes furacões, com ventos superiores a 178 km/h.
Em 2024, fenômenos como o furacão Milton, que alcançou a categoria 5, e o furacão Helene causaram estragos significativos nos EUA, levando à aposentadoria de seus nomes pela Organização Meteorológica Mundial (OMM). Para 2025, a NOAA estima 60% de chance de uma temporada acima do normal, 30% de uma temporada próxima da média e apenas 10% de atividade abaixo do esperado. A agência destaca a importância dos nomes para facilitar a comunicação e o rastreamento das tempestades.
A lista de nomes para 2025 inclui opções como Andréa, Barry e Gabrielle, seguindo um sistema de rotacão definido pela OMM. Nomes são retirados apenas quando associados a tempestades extremamente destrutivas ou fatais, como ocorreu com Beryl, Helene e Milton em 2024. A prática de nomear furacões ajuda autoridades e a população a se prepararem melhor para eventos climáticos extremos, reforçando a segurança e a eficácia dos alertas.