As taxas dos Depósitos Interfinanceiros (DIs) de curto prazo encerraram estáveis nesta sexta-feira, enquanto as de longo prazo recuaram, refletindo os impactos da decisão do Banco Central sobre a Selic e a pressão do IPCA de abril. O movimento dá continuidade ao cenário observado na véspera, em sessão marcada por ajustes nos contratos futuros.
No segmento de curto prazo, o DI para janeiro de 2026, um dos mais líquidos, fechou em 14,79%, com alta de 1 ponto-base em relação ao ajuste anterior de 14,782%. Já o contrato para janeiro de 2027 registrou 13,99%, ante 13,972% do dia anterior. O mercado segue atento aos desdobramentos da política monetária e aos indicadores inflacionários.
Entre os prazos mais longos, houve recuo: o DI para janeiro de 2031 caiu 7 pontos-base, para 13,51%, contra 13,58% anteriormente, enquanto o contrato para janeiro de 2033 ficou em 13,57%, abaixo dos 13,635% do ajuste prévio. O comportamento diferenciado entre os vencimentos reflete as expectativas dos investidores para o ciclo de juros.