As tarifas de 50% sobre as importações de aço e alumínio para os Estados Unidos entraram em vigor nesta quarta-feira (4), após anúncio feito na semana passada. A medida, que dobrou a taxa anterior de 25%, tem como objetivo proteger a indústria siderúrgica local, mas deve impactar significativamente os principais exportadores, como Canadá, México, Brasil e Coreia do Sul. Países europeus, como Alemanha e Itália, também serão afetados, enquanto o Reino Unido obteve uma suspensão temporária devido a um acordo comercial recente com os EUA.
Enquanto isso, as tensões comerciais entre Estados Unidos e China continuam sem resolução, com ambas as partes acusando-se de descumprir acordos anteriores. Negociações estão paralisadas, e medidas recentes, como a restrição de vistos para estudantes chineses, aumentam as divergências. Investidores aguardam sinais de avanço nas discussões, mas as perspectivas permanecem incertas.
Neste contexto, o mercado acompanha indicadores econômicos, como o relatório ADP sobre geração de empregos nos EUA, cuja expectativa é de 111 mil vagas criadas em maio, após um resultado fraco em abril. Dados do PMI de serviços e composto também estão no radar, ajudando a traçar cenários para a economia americana. No Brasil, os números do PMI de maio serão divulgados, oferecerão insights sobre o desempenho do setor de serviços.