O principal suspeito preso pela morte de uma jovem de 17 anos em Cajamar, na Grande São Paulo, negou o crime em entrevista televisiva. Ele afirmou que sua confissão foi obtida sob coação, alegando que autoridades o teriam induzido a assumir a autoria do assassinato em troca de benefícios para sua família. A defesa do acusado busca anular a confissão, argumentando que ela foi feita sem a presença de um advogado.
Durante a entrevista, o suspeito contestou as provas apresentadas pela polícia, incluindo vestígios de sangue no seu carro e imagens da vítima em seu celular. Ele declarou não conhecer a jovem e sugeriu que as evidências poderiam ter sido manipuladas. As autoridades, no entanto, mantêm as acusações com base nas investigações realizadas até o momento.
O caso remonta ao desaparecimento da jovem em fevereiro, quando ela relatou sentir-se perseguida antes de sumir. Seu corpo foi encontrado dias depois em uma área rural. O laudo apontou morte por hemorragia, mas não confirmou violência sexual devido ao estado avançado de decomposição. O processo segue em andamento, aguardando análise judicial sobre a validade da confissão.