Uma idosa de 67 anos, suspeita de envolvimento na morte de sua nora por envenenamento em Ribeirão Preto (SP), declarou em carta anexada ao inquérito que nem ela nem a vítima sabiam que o remédio ingerido continha veneno. Ambas teriam tomado o medicamento para aliviar dores no estômago. A suspeita e seu filho, um médico, tiveram a prisão temporária prorrogada pela Justiça.
O pedido de prisão domiciliar para a idosa foi negado no final de maio, sob a justificativa de que ela não atendia aos requisitos legais. Recentemente, ela foi transferida para uma penitenciária em Mogi Guaçu (SP). O laudo toxicológico confirmou a presença de substância tóxica no corpo da vítima, uma professora de pilates que teria descoberto uma relação extraconjugal do marido antes de falecer.
As investigações apontam para um possível homicídio com quatro agravantes, incluindo feminicídio e uso de veneno. As defesas dos suspeitos negam qualquer participação no crime. O inquérito ainda está em andamento, e autoridades continuam a apurar as circunstâncias do caso.