A Suprema Corte dos Estados Unidos decidiu não revisar as proibições de armas semiautomáticas em Maryland e de carregadores de alta capacidade em Rhode Island, mantendo as restrições em vigor. A decisão, tomada sem explicações detalhadas, deixou intactas as determinações de tribunais inferiores, que consideraram as leis constitucionais com base na Segunda Emenda. Juízes conservadores manifestaram discordância, sugerindo que o tema pode ser revisitado no futuro, especialmente após mais decisões de cortes inferiores.
Os casos poderiam ter impactado amplamente as leis de armas no país, já que dez estados proíbem rifles semiautomáticos, frequentemente associados a massacres, e 14 estados restringem carregadores de alta capacidade. Defensores do direito às armas buscavam expandir uma decisão de 2022 que ampliou os direitos de porte, mas a Corte tem evitado novos debates sobre o tema desde então. A decisão reforça a divisão entre os juízes, com dois membros-chave, indicados por republicanos, aparentemente apoiando a manutenção das proibições.
As leis em questão foram defendidas por grupos de controle de armas, que argumentam que essas medidas são necessárias para reduzir a violência. Por outro lado, críticos afirmam que as proibições afetam armas usadas legalmente por milhões de pessoas. A decisão reflete o equilíbrio delicado entre segurança pública e direitos individuais, um debate que continua a polarizar a sociedade americana.