A Suprema Corte dos Estados Unidos autorizou, nesta terça-feira, a proibição de pessoas transgêneras servirem no exército americano, medida inicialmente proposta pelo ex-presidente Donald Trump. A decisão, que teve maioria conservadora, suspendeu uma liminar que impedia a implementação da política e afeta mais de 4.000 militares em serviço.
A medida permite que o Departamento de Defesa dispense militares transgêneros e impeça o ingresso de novos recrutas. O governo argumentou que a política é necessária para “aumentar a letalidade” das forças armadas, enquanto críticos afirmam que se trata de discriminação baseada em identidade de gênero.
A decisão foi tomada após anos de disputas judiciais e representa uma vitória para a administração Trump. Organizações de direitos LGBTQ+ já anunciaram que continuarão a lutar contra a medida, que consideram inconstitucional e prejudicial à diversidade nas forças armadas.