Pesquisadores da Universidade McGill descobriram que a secreção do verme-de-veludo, criatura marinha existente há 380 milhões de anos, pode ser a base para a produção de plásticos biodegradáveis. O estudo, publicado nos ‘Anais da Academia Nacional de Ciências dos EUA’ (PNAS), revela que o material produzido pelo animal tem propriedades únicas que inspiram alternativas sustentáveis aos polímeros convencionais.
A pesquisa destaca que a gosma expelida pelo verme-de-veludo de Barbados contém um princípio ativo com potencial para substituir derivados de petróleo na fabricação de plásticos. Diferente de outros modelos biológicos estudados (como seda de aranha ou cola de mexilhão), essa substância se decompõe naturalmente sem deixar resíduos nocivos ao meio ambiente.
Cientistas afirmam que a descoberta abre caminho para uma nova geração de materiais, combinando resistência e biodegradabilidade. Os próximos passos incluem sintetizar o composto em laboratório e testar sua viabilidade industrial, o que pode reduzir significativamente o impacto ambiental do plástico no futuro.