O Supremo Tribunal Federal (STF) assinou um acordo de cooperação técnica com a empresa Biofílica Ambipar Environmental Investments para compensar integralmente as emissões de gases de efeito estufa geradas pelas atividades da Corte em 2023 e 2024. O ministro Roberto Barroso, presidente do STF, destacou que a iniciativa visa servir de exemplo para o Judiciário e outras instituições públicas, reforçando o compromisso com o meio ambiente. A parceria, que não envolve repasse financeiro, foi estabelecida por meio de um chamamento público transparente e seguirá as regras legais, com rastreabilidade garantida pela plataforma Ambify.
A medida está alinhada com as diretrizes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que prevê a neutralidade de carbono nos tribunais brasileiros até 2030. Barroso ressaltou a importância de três etapas fundamentais: inventário das fontes poluentes, redução de emissões e compensação do que não puder ser evitado. O acordo com a Ambipar se enquadra nessa última fase, contribuindo para a descarbonização total do STF. “O planeta está dando sinais de fadiga, e cada instituição precisa fazer sua parte”, afirmou o ministro.
Além da compensação de carbono, o STF já implementou diversas ações sustentáveis, como a troca de lâmpadas por LED, a adoção de veículos híbridos e o plantio de mais de 5.200 árvores no Bosque do Supremo. Outras iniciativas incluem a construção de uma usina fotovoltaica e um contrato com a concessionária local para garantir que 90% da energia consumida seja renovável. Essas medidas fazem parte dos programas “STF +Sustentável” e “Carbono Zero”, reforçando o compromisso da Corte com a preservação ambiental.