O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ordenou nesta quarta-feira (18) a prisão preventiva do coronel da reserva Marcelo Câmara, ex-assessor especial de Jair Bolsonaro. A decisão foi tomada em Brasília após indícios de tentativa de obstrução às investigações sobre atos golpistas em 2022.
Câmara já era réu no chamado ‘núcleo dois’ da investigação e cumpria medidas cautelares, incluindo proibição de usar redes sociais e contatar outros investigados. Segundo Moraes, o militar violou as restrições e demonstrou ‘desprezo pelo Judiciário’, representando risco à ordem pública.
A prisão foi decretada após Câmara tentar obter informações sigilosas da delação premiada de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. O ministro considerou que a conduta configurava tentativa de interferência no andamento das investigações.