O Cemitério Municipal José Maria Pinheiro Oliveira, situado em Sorriso, a 420 km de Cuiabá, está à beira de uma crise de superlotação, com a média de 33 sepultamentos mensais e sem espaço para novos jazigos. A cidade, que abriga aproximadamente 130 mil habitantes, de acordo com dados do IBGE, observa um aumento constante na demanda por serviços funerários. Para enfrentar essa situação, a prefeitura está considerando a construção de um crematório público, uma proposta que pode trazer novas alternativas de sepultamento às famílias locais. No entanto, as soluções ainda estão em análise e exigem atenção urgente.
A superlotação do cemitério público não é um problema isolado, mas sim um reflexo de um crescimento populacional acelerado e de uma infraestrutura funerária que não acompanhou a demanda. Com a média de sepultamentos em Sorriso, a situação se torna insustentável, levando as famílias a depender de serviços de cremação em municípios vizinhos, o que encarece o processo funerário. A vereadora Jane Delalibera apresentou uma proposta para a construção do crematório, destacando a importância de uma solução que respeite as normas ambientais e ofereça uma alternativa mais moderna e acessível. A prefeitura, por sua vez, se comprometeu a realizar um estudo de viabilidade econômica para avaliar a possibilidade de implementação do projeto, o que poderá impactar significativamente a vida das famílias em luto.
Com a crescente demanda por serviços funerários em Sorriso, o futuro do Cemitério Municipal e a possibilidade de um crematório devem ser acompanhados de perto. A realidade atual revela uma necessidade de adaptação das políticas públicas às novas exigências da população, especialmente em um contexto onde a cremação se torna uma opção cada vez mais viável e desejada. O desenvolvimento desse projeto poderá não apenas aliviar a superlotação, mas também refletir uma mudança cultural nas práticas de sepultamento na região. À medida que a cidade avança em direção a esta nova fase, resta saber como as autoridades locais irão equilibrar a tradição com as inovações necessárias para atender às demandas atuais.