O líder da Oposição no Senado afirmou ao STF que o ex-presidente nunca discutiu uma ruptura institucional e priorizou uma transição de poder civilizada após a derrota nas eleições de 2022. Segundo ele, havia preocupação em evitar excessos, como bloqueios de rodovias, para não prejudicar a população ou a economia. O depoimento ocorreu no âmbito de uma ação penal sobre alegações de tentativa de golpe de Estado.
O senador destacou que, apesar da frustração com o resultado eleitoral, as reuniões pós-eleicais no Palácio do Alvorada focaram em fortalecer o partido e analisar os motivos da derrota, sem menção a eventos como os ocorridos em 8 de janeiro. Ele negou qualquer participação do ex-presidente nos atos daquela data, reforçando que o clima era de busca por normalidade institucional.
O STF encerrou os depoimentos das testemunhas do primeiro núcleo da ação, totalizando 52 ouvidas, entre defesa e acusação. Os interrogatórios dos réus, incluindo o ex-presidente, estão marcados para a próxima semana. As gravações dos testemunhos devem ser disponibilizadas nos próximos dias, enquanto o caso segue sob sigilo parcial.