Um senador questionou a forma como o governo federal conduziu o anúncio do aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), destacando falta de diálogo com o Congresso e fragilização do ministro da Fazenda. Em tom crítico, o parlamentar comparou a situação a episódios anteriores, como a tentativa de taxar o Pix, que foram revogados após reação negativa da sociedade. Ele também rejeitou a ideia de alterar pisos constitucionais para saúde e educação, argumentando que medidas sem ampla discussão tendem a fracassar.
O governo justificou a proposta do IOF como forma de aumentar a arrecadação em R$ 20 bilhões e cumprir a meta fiscal. No entanto, líderes do Legislativo deram um prazo até o dia 9 para revisão da medida, enquanto a oposição pressiona pela revogação imediata. O senador afirmou que a discussão no Congresso está mais focada em cancelar a medida do que em aprovar ajustes.
Paralelamente, o parlamentar participou de um fórum sobre seguros em Paris, organizado pela Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg). O evento reuniu autoridades e especialistas para debater temas como mudanças climáticas, inteligência artificial e investimentos em infraestrutura. A programação incluiu painéis com representantes do setor público e privado do Brasil e da França.