A seletividade alimentar, caracterizada pela recusa a determinados alimentos e desinteresse por refeições, afeta uma parcela significativa da população infantil, especialmente entre crianças de dois a seis anos. De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, esse comportamento não deve ser subestimado, pois impacta a rotina diária e as dinâmicas familiares. Especialistas, como a nutricionista Milena de Paula, destacam que a formação dos hábitos alimentares começa no útero, onde o feto já é exposto a diferentes sabores. Assim, a seletividade alimentar, como fenômeno complexo, exige atenção cuidadosa dos pais e educadores, que devem observar como essas preferências se manifestam e evoluem ao longo do tempo.