A Secretaria de Estado da Saúde (SES) de Santa Catarina reforça a importância de medidas preventivas contra picadas de aranha-marrom, espécie comum na região Sul do Brasil. Embora a maioria dos acidentes não cause complicações graves, a picada da espécie Loxosceles laeta pode levar a quadros clínicos sérios, como lesões cutâneas e alterações sistêmicas. A SES promove, entre 24 e 26 de junho, uma capacitação para médicos e enfermeiros sobre diagnóstico e tratamento de acidentes por animais peçonhentos.
A aranha-marrom, de pequeno porte e coloração marrom-acastanhada, vive em teias irregulares e é frequentemente encontrada em ambientes urbanos e rurais. Os acidentes ocorrem principalmente no verão, quando o animal é comprimido contra o corpo, como ao vestir roupas ou durante o sono. Os sintomas incluem dor, vermelhidão e, em casos graves, hemólise e icterícia. O soro antiveneno está disponível para tratamento em hospitais.
Em caso de picada, a orientação é procurar atendimento médico imediatamente e, se possível, levar ou fotografar o animal para identificação. O Centro de Informação e Assistência Toxicológica (CIATox) oferece suporte pelo telefone 0800 643 5252. Medidas preventivas incluem manter ambientes limpos, vedar frestas e examinar roupas e calçados antes de usá-los.