Santa Catarina está encerrando a safra de milho com índices reduzidos de infecção bacteriana transmitida pela cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis), segundo dados divulgados pela Secretaria de Estado da Agricultura. O monitoramento realizado nas principais regiões produtoras apontou que apenas 3% das lavouras apresentaram sintomas da doença, um dos menores patamares dos últimos cinco anos.
O sucesso no controle da praga é atribuído às ações preventivas adotadas pelos agricultores, como o tratamento de sementes, o manejo integrado de pragas e o respeito ao vazio sanitário. A Epagri (Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de SC) destacou que a conscientização dos produtores sobre os riscos da bactéria (Spiroplasma kunkelii) foi fundamental para os resultados positivos.
Apesar do cenário favorável, especialistas alertam para a necessidade de manter os cuidados nas próximas safras, já que a cigarrinha-do-milho continua presente no estado. A Secretaria da Agricultura reforçou que continuará com o programa de monitoramento e orientação técnica para evitar perdas econômicas, lembrando que a doença pode causar perdas de até 70% na produtividade quando não controlada adequadamente.