A Secretaria Municipal de Educação de São Paulo anunciou na última segunda-feira (2) a concessão de três escolas localizadas em regiões periféricas da cidade para administração de organizações sem fins lucrativos. As unidades, situadas em Campo Limpo, Pirituba, Jaraguá e Santo Amaro, serão geridas pelo setor privado em regime de ‘porteira fechada’, com pagamento mensal fixo pela prefeitura. O modelo segue a mesma lógica aplicada na gestão de unidades de saúde, como AMAs e UBSs.
Sob o novo modelo, a administração privada ficará responsável pela contratação de professores e pela manutenção dos prédios, enquanto a prefeitura manterá controle sobre uniformes, material escolar, matrículas e diretrizes educacionais. O projeto piloto, que expande para o ensino fundamental um modelo já usado em creches, tem como objetivo melhorar a eficiência na gestão escolar e poderá ser replicado em outras unidades no futuro.
A prefeitura espera que a parceria com entidades privadas otimize recursos e eleve a qualidade do ensino nas regiões periféricas. A Secretaria de Educação acompanhará o desenvolvimento das atividades para avaliar a eficácia do modelo, que se baseia na experiência bem-sucedida na área da saúde. As três escolas estão em fase de construção e servirão como teste para a possível expansão da iniciativa.