O senador Romário (PL-RJ) cobrou nesta segunda-feira (23) uma atuação mais célere do Ministério das Relações Exteriores nas buscas por Juliana Marins, brasileira desaparecida desde o último sábado (21) no Monte Rinjani, na Indonésia. A jovem teria tropeçado durante uma trilha e não foi mais vista, segundo relatos de testemunhas. Romário solicitou que a Embaixada do Brasil em Jacarta mobilize as autoridades locais para priorizar o resgate e ofereça apoio consular imediato à família. O caso tem gerado comoção pública e pressões políticas por uma resposta mais contundente do governo brasileiro, especialmente diante das dificuldades de comunicação enfrentadas pela família da jovem carioca. O pedido do senador também foi encaminhado à Comissão de Relações Exteriores do Senado, que deverá interceder junto ao Itamaraty nos próximos dias.
De acordo com Romário, é imprescindível que o Estado brasileiro atue com rapidez e eficácia para proteger seus cidadãos no exterior, especialmente em situações de risco à vida. O senador destacou que a angústia vivida pela família de Juliana reflete uma falha na prontidão institucional para lidar com emergências internacionais envolvendo brasileiros. A ausência de informações claras sobre o andamento das buscas aumentou a tensão, levando o parlamentar a exigir transparência do Itamaraty quanto às providências já tomadas. A Comissão de Relações Exteriores, presidida por Nelsinho Trad (PSD-MS), foi acionada para formalizar a cobrança e monitorar o caso. Especialistas em relações internacionais apontam que episódios como este expõem fragilidades consulares e reforçam a necessidade de protocolos mais ágeis de cooperação internacional.
Para os próximos dias, espera-se uma intensificação das buscas em conjunto com autoridades locais, inclusive com o possível envio de equipes de apoio técnico. A situação também reacende o debate sobre a segurança de turistas brasileiros em trilhas e destinos de risco no exterior, além da necessidade de maior preparo prévio e comunicação com consulados. A mobilização política liderada por Romário poderá resultar em mudanças nos procedimentos do Itamaraty, caso o caso ganhe maior repercussão. Para a família de Juliana e para muitos brasileiros, o episódio representa não apenas um drama pessoal, mas um alerta coletivo sobre a vulnerabilidade de cidadãos em solo estrangeiro. O desfecho do caso poderá influenciar a forma como o Brasil lida com emergências internacionais daqui para frente.