Os republicanos do Senado dos EUA apresentaram uma versão revisada do pacote econômico do presidente Donald Trump, com mudanças em impostos e assistência médica. O novo texto amplia isenções fiscais e eleva o teto da dívida para US$ 5 trilhões, ante os US$ 4 trilhões da proposta aprovada pela Câmara. O objetivo é aprovar o projeto antes de 4 de julho, evitando riscos de inadimplência caso o Tesouro não consiga lidar com o limite da dívida a partir de meados de agosto.
A proposta mantém o limite de US$ 10 mil para deduções de impostos estaduais e locais (SALT), sem incluir um acordo sobre o tema. Entre as principais mudanças, destaca-se a proposta de tornar permanentes três isenções fiscais para empresas, que na versão da Câmara expirariam após 2029. Isso inclui benefícios para pesquisa e desenvolvimento, amortizações de juros e despesas com novos equipamentos.
As alterações devem beneficiar setores como o bancário, com ajustes nas despesas com juros, e indústrias intensivas em pesquisa, como farmacêutica e tecnologia da informação. O texto segue alinhado à versão da Câmara, com republicanos buscando evitar negociações prolongadas que possam atrasar a aprovação.