Uma representação foi protocolada na Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitando a prisão preventiva e a inclusão de uma deputada federal em lista de foragidos internacionais da Interpol. O documento também pede investigações sobre doações recebidas via Pix e possíveis crimes contra a soberania nacional devido a articulações políticas no exterior. A parlamentar afirmou ter deixado o Brasil alegando “pressão judicial” e “perseguição política”, após ser condenada pelo STF a dez anos de prisão por invasão a sistemas do Judiciário e emissão de mandado falso.
O caso não é isolado, já que outra solicitação semelhante foi feita recentemente à PGR contra um deputado licenciado, acusado de ferir a soberania nacional em ações nos Estados Unidos. A deputada citou essas ações como motivação para sua decisão de deixar o país, afirmando apoio à estratégia de internacionalização de críticas ao Judiciário brasileiro. O documento protocolado descreve a conduta como parte de um plano coordenado para deslegitimar instituições democráticas.
A PGR já avalia possíveis medidas em relação à saída da parlamentar do país, incluindo a hipótese de fuga para evitar cumprimento de pena. Entre as providências solicitadas estão o cancelamento de passaportes e a comunicação oficial à Mesa Diretora da Câmara sobre os desdobramentos processuais. Caso confirmada a intenção de evadir-se da Justiça, a Procuradoria poderá requerer ao STF medidas mais rigorosas, como a decretação de prisão.