Enquanto o conflito com Israel se intensifica, o regime iraniano, liderado pelo aiatolá Ali Khamenei, enfrenta crescente impopularidade devido a políticas repressivas, gastos bilionários em programas nucleares e apoio a milícias regionais, em meio a uma grave crise econômica e estagnação política. A situação atual coloca em xeque a estabilidade do governo, que completa 36 anos sob o comando do líder supremo, de 86 anos.
Khamenei, descrito como um autocrata habilidoso, mantém firme controle sobre o país como ‘guardião da revolução’, mas sua gestão é criticada por ignorar as demandas de uma população jovem e aspiracional. Analistas apontam que o sistema político iraniano, visto como esclerótico por muitos, enfrenta desafios sem precedentes, com sanções internacionais agravando a recessão e o descontentamento social.
O investimento em projetos nucleares e o financiamento de grupos armados no Oriente Médio contrastam com a deterioração das condições de vida no Irã, onde a inflação e o desemprego atingem níveis críticos. Enquanto isso, a postura inflexível de Khamenei diante das pressões externas e internas levanta questionamentos sobre a sustentabilidade de seu governo a longo prazo, em um cenário regional cada vez mais instável.