O ministro da Fazenda afirmou que o combate aos supersalários no serviço público e as mudanças nas aposentadorias das Forças Armadas deveriam ser prioridade antes de qualquer votação da Reforma Administrativa no Congresso. Em declarações à imprensa, ele destacou que o governo já enviou propostas sobre o tema e que essas medidas serviriam como exemplo para o avanço das discussões.
No entanto, o ministro alertou para os riscos de aumento de gastos públicos em alguns pontos da PEC 32, que trata da reforma. Ele citou que dispositivos relacionados à segurança, por exemplo, poderiam elevar despesas, e reforçou a necessidade de cautela ao analisar o projeto. “A ideia de reforma tem um fetiche, mas, ao fazer as contas, a conta não fecha”, afirmou.
Além disso, o governo deve apresentar até esta terça-feira uma nova proposta para substituir o decreto que aumentou as alíquotas do IOF. A medida busca ajustar a tributação sobre o setor financeiro e retomar o debate das reformas estruturais no Congresso antes da viagem do presidente.