Um artista brasileiro tem chamado atenção no cenário musical internacional após ser entrevistado por uma revista britânica, que o descreve como uma “estrela em ascensão”. Conhecido por sua abordagem poética da vida nas comunidades do Rio de Janeiro, o rapper se tornou um nome relevante no trap e no funk, gêneros que dominam a cena musical das periferias. A publicação destaca sua capacidade de transformar experiências locais em arte, embora sua trajetória também seja marcada por polêmicas envolvendo sua relação com o sistema judiciário.
A entrevista aborda ainda a trajetória pessoal do artista, que construiu sua carreira independentemente de seu sobrenome, frequentemente associado a um passado criminal. Ele relembra seu primeiro contato com o palco durante o lançamento de um livro escrito por um familiar preso, momento em que percebeu o poder de sua escrita. O rapper também reflete sobre sua influência nas periferias, comparando-se a um “anti-herói”, em referência a um personagem conhecido do universo dos quadrinhos.
Além da música, o artista tem buscado expandir seus horizontes, dedicando-se ao aprendizado do inglês para alcançar o mercado internacional. Sua carreira, no entanto, enfrenta desafios, como um projeto de lei que visa restringir financiamento público para artistas acusados de promover conteúdo considerado inadequado. Em uma de suas músicas, o rapper critica a criminalização da pobreza, questionando: “Eles nos dão armas e depois perguntam por que somos bandidos”. Sua história reflete as contradições e complexidades da vida nas favelas brasileiras.