O governo federal apresentou ao Congresso Nacional um pacote de medidas alternativas ao aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), após críticas do mercado e do setor produtivo. O ministro da Fazenda afirmou que houve alinhamento entre Executivo e Legislativo, mas evitou detalhar as ações antes de uma reunião com líderes partidários marcada para domingo. Entre as propostas estão ajustes no Fundeb, com possível adiamento do aumento da complementação da União, e a revisão de benefícios tributários a partir de 2026.
O pacote também inclui discussões sobre limites a supersalários no funcionalismo público, dentro de um grupo de trabalho criado na Câmara para reforma administrativa. O governo trabalha em ajustes técnicos e estimativas de impacto, enquanto o ministro sinalizou que, se o plano alternativo avançar, pode haver espaço para revisões no decreto do IOF. Ele destacou a importância do diálogo com o Congresso para garantir sustentabilidade fiscal e o cumprimento das metas econômicas.
Autoridades do Legislativo e do Executivo demonstraram união após reunião no Palácio do Alvorada, com líderes afirmando que o foco é buscar soluções conjuntas em vez de conflitos. O governo espera apresentar as propostas à sociedade ainda nesta semana, enquanto negociações paralelas avançam em outras áreas, como petróleo e gás, para aumentar a arrecadação. O objetivo é equilibrar as contas públicas sem penalizar setores vulneráveis, mantendo o compromisso com a responsabilidade fiscal.