Camelôs do Rio de Janeiro enfrentam condições precárias de trabalho, como longas jornadas sob sol intenso e falta de acesso a banheiros e alimentação adequada, segundo estudo do Cesteh-Fiocruz em parceria com o Muca. O projeto, lançado nesta semana, visa mapear os impactos na saúde física e mental desses trabalhadores.
A iniciativa combina pesquisa científica com ações práticas, oferecendo formação sobre direitos trabalhistas e saúde ocupacional. Os camelôs receberão orientações sobre prevenção de doenças relacionadas ao trabalho informal, como problemas posturais e de pele devido à exposição solar.
O estudo também coletará dados inéditos sobre as condições sanitárias dos pontos de comércio ambulante. Os resultados devem subsidiar políticas públicas para melhorar a qualidade de vida desses profissionais, que movimentam parte significativa da economia informal carioca.